quarta-feira, 30 de junho de 2010

Os altos e Baixos do Jornalismo.


O Jornalismo, em qualquer que for sua area de atuação, deve ser marcado pelo imediatismo, ou seja, a noticia rápida e atualizada a cada minuto. A rotina do Jornalista e sempre está em busca de novas noticias"reciclando" as velhas, para Traquina, noticias frias, são noticias velhas que deixaram de ser noticias.
O fator tempo é importante no campo Jornalístico, pelo fato de a cada minuto, haver acontecimentos que precisam ser noticiados, como cita Weaver (1975 / 1993)" relatos atuais sobre acontecimentos atuais."
Por esse fato, que o jornal impresso está perdendo sua eficiência, pela praticidade de se ler uma noticia na internet ou assistir na TV.
A assessoria de imprensa desempenha um papel fundamental no jornalismo, e a cada dia esse ramo vai crescendo cada vez mais. ela trabalha juntamente com todos os meios de comunicação, basicamente desempenhando o papel de Gatekeeper, como por exemplo, ele trabalha como um editor, e sua função e exatamente de decidir as matérias que passaram e as que serão bloqueadas, como cita o autor Felipe Pena.
Jornalistas sempre lutaram para conquistar seu espaço, des de meados do século XIX, até os dias atuais, lutam por espaço, por melhores condições de trabalho. No entanto, há Jornalistas mas preocupados com os lucros, do que com a noticia em si. podemos destacar como exemplo, o jornal " O Progresso", jornal impresso situado em Imperatriz do Maranhão, há carência de profissionais qualificados, muitas vezes, o criterio de seleção dos profissionais e somente ter experiência, saber trabalhar e aprender rápido, não precisando haver formação Acadêmica.
Com isso a qualidade dos textos escritos é baixa, pelo fato de visarem mais os lucros, por meio de propagandas de anunciantes. Para Felipe Pena, isso se encaixa na Teoria Organizacional, onde o jornalismo é um negocio, e como tal,busca o lucro.
No maranhão, por ser um estado ainda atrasado em relação ao jornalismo, não há uma devida preocupação de dar uma cobertura aos fatos acontecidos na região, como por exemplo, as enchentes ocorridas no mês de maio em Imperatriz, não houve uma cobertura aprofundada como nas enchentes em Santa Catarina, não há uma aproximidade com o leitor, como cita Traquina.
O maranhão também enfrenta sérios problemas, no que diz respeito ao mercado de Trabalho, pelo fato de haver muitos profissionais para poucos cargos, e que desempenham essa função, não contém formação acadêmica.
a mídia também encontra - se presa e alienada pelos poderosos, não havendo espaço para jornalismo autônomo e livre. Todavia, a partir de ser introduzido profissionais com formação, o jornalismo da região tocantina poderá se desenvolver e crescer.
O jornalismo, não é uma profissão fácil, há tempos de Fartura e há tempos de seca, mais o jornalista deve ter o conhecimento de que através do seu trabalho, irá "salvar" várias pessoas dos "monstros", como a alienação e o engano, mais isso irá ocorrer se o jornalista desempenhar seu papel de fato, e não se deixar levar pelas belezas do lucro.

Por Thayse de Sousa Barros, 30 de junho de 2010.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

ÁLCOOL LIBERADO PARA MENORES EM FESTAS.


Fest Car, muita musica eletrônica, DJ, som automotivo e pessoas de diferentes partes da região Tocantina. Alegria, diversão e azaração para os jovens, nas noites de domingo, no parque de exposições Lourenço Viera da Silva.
Porém nem tudo no Fest Car, assim como tantas festas realizadas em Imperatriz, são flores. Há consumo indevido de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos, sem sequer uma fiscalização, como a solicitação do documento de identificação pelos vendedores, afinal o que realmente interessa, são os menores ou os lucros no final da festa?
Mas o que realmente atrai os jovens a esses eventos, com musicas, luzes e etc.?
“Mulher”, responde Ronney Silva, um jovem que se encontrava na festa. Mais esse não é o único motivo, para os menores, é como um lugar livre, longe dos pais, para namorar bastante, encontrar os amigos e principalmente consumir álcool à-vontade, e alguns casos, até drogas ilícitas como o Lança Perfume.
Observei que de fato havia vários jovens de 15 e 16 anos presentes no local, sempre com um copo de cerveja na mão, “Em todas as festas que eu toco [...] sempre existiu menores bebendo” revelou o Dj Japa presente na festa.
Era fácil a comercialização das bebidas a menores, simplesmente chegavam ao vendedor, pediam a bebida e em seguida pagavam pelo produto, não era exigido a identidade, nem um responsável presente no local. “Não, nunca fizeram isso, apesar de eu ser grande, tenho rosto de criança, mais nunca pediram a minha identidade”. Relatou Eduardo, um menor que estava comprando bebida.
Havia carência no local de viaturas ou autoridades a fim de impedir, confusões no local e o consumo de bebidas e drogas, há um certo descaso das autoridades competentes pelos jovens. “Tem só seguranças dentro da festa, que o dono da festa contrata, mais eles controlam somente a entrada [...], em termo de segurança estadual, eles não estão nem ai, se você quiser fazer uma festa, só tirar uma licença com eles, paga um valor x e pronto, se não for o caso de briga, e não chamarem a policia, eles não vem.” Afirmou Dj Japa.
Cadê a preocupação com os menores, não deve ser permitido esse fácil acesso à bebida. As autoridades e vendedores devem agir segundo a lei.

Por: Thayse de Sousa Barros, 23 de junho de 2010